20 de março de 2012

Brasileiros 'salvam' corretores nos EUA

Brasileiros 'salvam' corretores nos EUA
Não faltará espaço para que a brasileira Dominique Benz instale uma churrasqueira na varanda de seu apartamento em Nova York.

No ano passado, Benz e o marido compraram dois apartamentos vizinhos em um prédio localizado no bairro de Chelsea, Manhattan.

Para concretizar o "capricho", eles planejam unir os dois imóveis, criando uma varanda de 62 metros quadrados -um dos maiores espaços privados abertos no centro da cidade.

O casal não terá problemas em encontrar brasileiros para o churrasco. Até meados deste mês, 8 das 181 unidades disponíveis no condomínio onde adquiriram os dois apartamentos já pertencem a compatriotas, reflexo de uma folia brasileira na "Big Apple" sem o menor sinal de queda.

"Ter um apartamento em Nova York era um sonho do meu marido desde garoto", diz Dominique Benz. Ele, que é carioca, trabalha no mercado financeiro em São Paulo.

Segundo o corretor Fredrik Eklund, que trabalha para a Prudential Douglas Elliman, o casal estava preparado para pagar a mais pelo segundo apartamento só para criar um dos maiores espaços abertos em prédios da cidade. Desembolsaram US$ 4,1 milhões pelos dois imóveis que, juntos, têm 260 metros quadrados.

"Para muitos, Manhattan é sua cidade dos sonhos", diz o brasileiro Marcos Cohen, outro corretor da Prudential Douglas Elliman. Cohen disse ter fechado mais de 15 vendas nos últimos dois anos para brasileiros que pagaram entre US$ 5 milhões e mais de US$ 15 milhões por um apartamento na "Big Apple".

A maior parte deles tem entre 30 e 40 anos e está ligada ao agronegócio (principalmente de commodities) ou ao setor financeiro. Ambos os setores criaram fortunas no país, principalmente após a onda de IPOs dos últimos anos.

Os alvos dessa turma em Manhattan estão ao longo do Central Park, no Upper East Side ou no centro, próximo ao Lincoln Center.

A discrição é outra marca dos brasileiros. Enquanto os russos -como Dmitry Rybolovlev, que comprou uma cobertura de US$ 88 milhões- divulgam suas aquisições à imprensa, os brasileiros se tornam, silenciosamente, os clientes mais assíduos dos corretores de alto padrão.

AJUDA DOS TRÓPICOS

Nem sempre foi assim. As décadas de 1980 e 1990, marcadas por crises econômicas, deixaram a moeda brasileira desvalorizada em relação ao dólar. Houve hiperinflação. Fazer compras no exterior era, portanto, complicado.

Agora, a economia brasileira já é a sexta maior do mundo. Reformas no sistema financeiro e inflação baixa trouxeram estabilidade.

A alta do preço das commodities e a demanda da China por esses produtos mantiveram o fluxo de dinheiro.

Resultado: os corretores nos EUA dizem que os brasileiros estão ajudando a levantar um mercado moribundo, afundado pela crise de 2008.

Além disso, os preços de imóveis no Brasil estão em alta. Entre abril e outubro de 2011, o preço do metro quadrado no Rio de Janeiro subiu mais de 20% nas áreas mais valorizadas da cidade, segundo o Ibope Inteligência.

"Até Nova York pode ser vista como uma barganha comparada ao Rio", diz Cohen, da Prudential.

Para a modelo Jeisa Chiminazzo, 26, que comprou um apartamento de dois quartos em TriBeCa por US$ 1,65 milhão, essa invasão brasileira tem um aspecto negativo. "Não dá mais para fofocar em português", diz.

Fonte: Folha.com

15 de março de 2012

O help brasileiro ao mercado americano

O help brasileiro ao mercado americano

Não é de hoje que os brasileiros vêm se destacando no ranking de maiores compradores de imóveis nos Estados Unidos. Com a crise imobiliária por lá e a disparada de preços no Brasil, o metro quadrado em cidades como Miami ficou abaixo do encontrado em alguns bairros cariocas, algo impensável poucos anos atrás. Corretores de imóveis americanos admitem que as aquisições tupiniquins têm sido fundamentais para levantar um mercado em decadência desde 2008. Discretos, sem espalhar seus feitos, brasileiros endinheirados viraram clientes assíduos desses profissionais. Mas quem é essa gente que desembolsa entre US$ 5 milhões e US$ 15 milhões por um apartamento na Big Apple? Confira num dos destaques desta edição do Creci Informa.

Acompanhe também como tem sido dura a vida dos estrangeiros que chegam ao Rio a trabalho e precisam encontrar um lugar para morar. Como os hotéis não têm dado conta da demanda crescente, eles estão tendo que usar o jeitinho brasileiro para se virar no disputadíssimo mercado carioca: alugam apartamento por temporada, dividem casa e até buscam quartos em sites na internet.

Fonte: Informativo Creci Informa

5 de março de 2012

6 Razões pelas quais hoje é o melhor dia para comprar imóveis em Miami, Florida

6 Razões pelas quais hoje é o melhor dia para comprar imóveis em Miami, Florida

1. O Dólar está muito desvalorizado.

2. A economia hoje em dia nos Estados Unidos está horrível. Os americanos não tem dinheiro para investir, abrindo oportunidades para estrangeiros.

3. Diversificar seu portfólio de investimentos.

4. Comprar um imóvel para você, sua família, seus amigos, sua empresa ou seus clientes aproveitarem nos Estados Unidos. Além de usar como investimento, tambem pode ser usado para casa de férias, veraneio, casa de aposentadoria, ou casa para ficar quando sair em viagem para os Estados Unidos para fazer compras.

5. Miami é muito sofisticada! Os melhores shoppings, melhores carros, local mais perto do Brasil nos Estados Unidos, muita segurança, sem violência. Dá para andar de Rolex na sua Ferrari! (até uma Ferrari esta acessível nos Estados Unidos, tem modelos a partir de $35,000 reais)

6. Usar o imóvel para criar renda de aluguel. A maioria das unidades são alugadas por volta de $3000 reais por mês!

7. A Moeda Brasileira (Real) está muito forte!

Agora que você já está convencido a comprar um imóvel em Miami --- Me ligue --- (21) 9939 6016 - Anthony Giuffrida

2 de março de 2012

Os preços dos imóveis no Rio e de grandes cidades mundo afora

Os preços dos imóveis no Rio e de grandes cidades mundo afora


RIO - A beleza natural, a riqueza histórica e a falta de espaço fazem da Zona Sul do Rio a região que mais se valoriza hoje no mercado imobiliário brasileiro. O que modifica sua cotação também no cenário internacional. Segundo especialistas no setor, o preço do metro quadrado dos imóveis de alto padrão nas orlas do Leblon e de Ipanema pode chegar a mais de R$ 50 mil: o dobro do valor, quando comparado às regiões cobiçadas de Miami e 30% mais alto do que os cobrados no Principado de Mônaco. Em relação a Nova York, os preços são compatíveis. No caso de Paris, a capital fluminense continua valendo menos.

- Na orla do Rio, você não encontra mais imóveis de 200 a 300 metros quadrados por menos de R$ 7 milhões. No Leblon, já foi vendido apartamento com vista para o mar por R$ 32 milhões - lembra a diretora comercial da Concal, Bianca Carvalho, acrescentando que os preços estão surpreendendo os estrangeiros. - Inclusive os alemães, que atualmente são clientes em potencial.

A área mais valorizada da Zona Sul para os que preferem morar em casa é o Jardim Pernambuco, no Leblon. Devido às limitações de espaço no bairro, os lotes desse empreendimento nem são tão grandes, comportando residências com até 500 metros quadrados de área construída. Além da localização, o fato de se tratar de um condomínio fechado, com forte segurança, justifica que as pessoas paguem, de acordo com Bianca, ao menos R$ 10 milhões para morar ali. Mas o valor pode atingir até R$ 26 milhões.

EUA
Em relação a Nova York, os preços dos imóveis no Rio estão ficando compatíveis. Em Tribeca, bairro no centro de Manhattan, o preço do metro quadrado varia entre US$ 15 mil e US$ 30 mil, segundo pesquisa feita pela diretora da Concal. Um apartamento no 40º andar do Condomínio Sheffield, por exemplo, com vista para o Central Park e o Rio Hudson, incluindo três dormitórios, três banheiros e armários, além de portas e persianas motorizadas com 110 metros quadrados, está sendo ofertado por US$ 3,35 milhões (o equivalente a R$ 6,2 milhões, com o dólar cotado a R$ 1,85). Com isso, o metro quadrado chega aos R$ 55 mil (na moeda americana, US$ 29,7 mil).

Já em uma das regiões mais cobiçadas de Miami, Sunny Isles Beach, um apartamento de 220 metros quadrados, num edifício construído em 1993, com três dormitórios, três banheiros, ampla sala e vista para o mar, está saindo por US$ 1,1 milhão (quase R$ 2 milhões). Ou seja, o metro quadrado custa cerca de R$ 9 mil. Enquanto isso, numa rua interna do Leblon, próxima à praia, há oferta de um apartamento de 165 metros quadrados, com quatro quartos e uma suíte, por R$ 3,5 milhões. O preço do metro quadrado, neste caso, está saindo a R$ 21 mil, ou seja, mais do que o dobro do que o apê com vista mar de Miami.

O corretor Marcos Solberg, que atua no mercado de Miami, afirma que 20% dos apartamentos em Sunny Isles custam acima de US$ 1 milhão (R$ 1,85 milhões), com cerca de 250 metros quadrados e três ou quatro quartos. Os que chegam a US$ 4 milhões (R$ 7,4 milhões) correspondem a, apenas, 5% do total de ofertas.

- O brasileiro perdeu a noção de preço e ainda questiona se há bolha no mercado. É claro que há - acredita o corretor, que trabalha no mercado de Miami há 20 anos.

Entre julho de 2010 e junho deste ano, os brasileiros gastaram US$ 1 bilhão na compra de imóveis na Flórida, de acordo com a Associação Nacional dos Corretores de Imóveis dos EUA. O volume de recursos foi o mesmo dos 12 meses anteriores, mas envolveu un número muito maior de aquisições, por causa da queda dos preços dos imóveis nos Estados Unidos no último ano. O volume de transações cresceu 30% no período, passando de 5,7 mil contratos de compra para 7,4 mil. A fatia dos brasileiros nas vendas também aumentou e chegou a 8% do total de vendas de imóveis para estrangeiros no estado, ante 3% nos 12 meses anteriores.

Europa
Numa viagem recente que fez à cidade de Mônaco, Bianca Carvalho observou que os imóveis situados em regiões privilegiadas, com vista para o mar Mediterrâneo e com características semelhantes a de um apartamento no Rio, podem custar 30% a menos. Já em Maiorca, na Espanha, a diretora encontrou grandes propriedades, com vinhedo e vista para o Mediterrâneo por menos da metade do preço dos apartamentos nas orlas do Leblon e de Ipanema:

- Cheguei a encontrar um castelo por € 5 milhões de euros (R$ 12 milhões), preço inferior ao de uma cobertura na orla, que ultrapassa os R$ 20 milhões.

Saindo de Mônaco e chegando a Paris, os preços dos imóveis disparam e superam os do Rio. Um apartamento de quarto e sala, com 69 metros quadrados, em prédio do século XVII e situado numa rua privilegiada da cidade, a Visconti, custa € 1,980 milhões de euros (R$ 4,751 milhões). Assim, o metro quadrado do imóvel fica, na moeda brasileira, por R$ 68,8 mil.

- A riqueza histórica e arquitetônica de Paris já tornam mais caros os preços dos imóveis. O metro quadrado chega a custar US$ 54 mil (quase R$ 100 mil). São propriedades entre 140 e 250 metros quadrados que ficam próximos ao Arco do Triunfo, parte mais central - afirma o proprietário da imobiliária Coelho da Fonseca, Luís Carlos Bulhões de Carvalho, que atua no mercado internacional.

Na avaliação de Bulhões, o crescimento vertiginoso dos preços no Rio, que chegou a 150% de valorização em dois anos, coloca a cidade no mesmo patamar das outras, o que, para ele, era necessário.

- O mercado estava maluco e cresceu numa progressão que deixou muita gente enlouquecida. Mas o Rio precisava desta valorização, pois estava com os preços muito descolados dos praticados em outras áreas cobiçadas do exterior. Nós somos a bola da vez, devido não apenas a toda riqueza natural e histórica da cidade, como também aos Jogos Olímpicos que estão por vir. Agora, os preços tendem a sofrer os reajustes normais. A tendência é de estabilização - garante Carvalho.

Fonte: O Globo

1 de março de 2012

Compras de imóveis por brasileiros na Flórida cresce 30% em 12 meses

Compras de imóveis por brasileiros na Flórida cresce 30% em 12 meses


SÃO PAULO- Os brasileiros gastaram US$ 1 bilhão na compra de imóveis na Flórida, entre julho de 2010 e junho deste ano, de acordo com a Associação Nacional dos Corretores de Imóveis dos EUA. O volume de recursos foi o mesmo dos 12 meses anteriores, mas envolveu un número muito maior de aquisições, por causa da queda dos preços dos imóveis nos Estados Unidos no último ano. O volume de transações cresceu 30% no período, passando de 5,7 mil contratos de compra para 7,4 mil. A fatia dos brasileiros nas vendas também aumentou e chegou a 8% do total de vendas de imóveis para estrangeiros no estado, ante 3% nos 12 meses anteriores.
A investida dos brasileiros no mercado imobiliário do estado da Flórida só ficou atrás das feitas pelos vizinhos do Canadá, responsáveis por 39% das compras realizadas por estrangeiros até julho.
Os brasileiros também foram os vice-líderes em termos de preços pagos pelos imóveis adquiridos, com um gasto médio de US$ 215 mil por compra, só atrás dos compradores da Europa Ocidental, que gastaram em média US$ 232,5 mil por imóvel arrematado.
A ascensão dos brasileiros no mercado imobiliário do estado americano acompanhou o crescimento econômico e a valorização do real, de acordo com John Sebree, vice-presidente de Políticas Públicas da Florida Realtors, associação de corretores do estado.
- Antes de 2010, os brasileiros nem constavam nas nossas pesquisas, de tão pequena que era a sua participação no mercado local. Hoje, já temos corretores de imóveis que falam português, para atender à demanda dos compradores do país - afirma Sebree.
A maior parte dos compradores brasileiros (47%) que pretende usar os imóveis para veraneio, segundo dados pesquisados pela entidade. Mais da metade dos compradores opta por destinos tradicionais: 53% das compras são em Miami e 30% em Orlando. Esse é um dos motivos pelos quais o preço do imóveis adquiridos pelos brasileiros é mais alto que os da média internacional. Outra explicação para isso é o acabamento mais luxuoso que o público do Brasil pede.
- Os brasileiros são mais exigentes com o acabamento e usam materiais mais caros em seus imóveis - diz Carlos Fuentes, vice presidente da Florida Realtors.
Os corretores americanos acreditam que o volume pode crescer ainda mais, uma vez que há ainda pouco conhecimento dos brasileiros sobre o mercado internacional de imóveis. Nesta segunda-feira, o governador da Flórida, Rick Scott, desembarcou no país com uma comitiva do estado para atrair ainda mais investidores.
- Esperamos que, com o maior conhecimento do mercado local, mais compradores brasileiros desembarquem na Flórida - disse Patrícia Fitzgerald, presidente da Florida Realtors.
Ela ressalta que os preços no estado chegaram a uma certa estabilidade no último ano, depois de uma queda de 42% em relação à última pesquisa. Em agosto, os preços tiveram uma pequena recuperação, de 2% em relação ao ano passado. O preço médio dos imóveis vendidos no estado neste ano foi de US$ 137,5 mil, ainda muito abaixo dos US$ 176 mil alcançados em 2006, no pico da bolha imobiliária norte-americana.
- Os preços ainda vão demorar muito tempo para voltarem a esses patamares, mas nos próximos anos vamos ter uma retomada da demanda, principalmente por parte da geração baby boomer, que hoje está com 65 anos. Esperamos que eles comecem a procurar imóveis para se aposentar na Flórida e movimentem o mercado - diz Sebree.

Fonte: Globo.com