5 de abril de 2012

Venda de casas nos EUA sobe 4,3% em janeiro e atinge maior patamar em um ano e meio

Venda de casas nos EUA sobe 4,3% em janeiro e atinge maior patamar em um ano e meio
WASHINGTON — As vendas de casas usadas nos Estados Unidos atingiram em janeiro o maior patamar em um ano e meio, e a oferta de propriedades no mercado ficou no menor nível em quase sete anos, indicando uma nova recuperação no mercado imobiliário.

Segundo dados da Associação Nacional de Corretores de Imóveis, divulgados nesta quarta-feira, as vendas de casas usadas cresceram 4,3% em janeiro, chegando a uma taxa anual 4,7 milhões de unidades, o maior nível desde 2010.

— De modo algum esse não é um número ruim. Isso é reflexo de um mercado de trabalho melhor, mas o crescimento está se dando aos poucos— afirmou Yelena Shulyatyeva, economista do BNP Paribas, em Nova York.

O dado de dezembro, entretanto, foi revisado e se mostrou mais fraco, de 4,61 milhões divulgados antes para 4,38 milhões de unidades. Com isso, as vendas de dezembro caíram 0,5% sobre novembro, em vez de um crescimento de 5% anunciado antes.

Esse número seguiu uma revisão anual de fatores sazonais para a série para os últimos três anos. As vendas em dezembro caíram 0,5% em relação a novembro, em vez de crescer 5% como reportado no mês passado.

Não houve revisões nos preços anuais e nos dados de estoques de casas. Economistas consultados pela Reuters esperavam que as vendas subissem para 4,65 milhões de unidades.

Ainda assim, o relatório foi o último a acrescentar sinais hesitantes a melhora do mercado de imóveis. O estoque de casas à venda no mercado está diminuindo.

No mês passado, havia 2,31 milhões de casas à venda no mercado, o menor patamar desde março de 2005. Isso representava uma oferta 6,1 meses no ritmo de vendas de janeiro, o menor desde abril de 2006 e abaixo de 6,4 meses registrado em dezembro.

Uma oferta de seis meses é geralmente considerada ideal. Mas o preço médio de vendas caiu 2%, para US$ 154.700 em janeiro na comparação com um ano antes.


Fonte: O Globo Economia

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